11 de mai. de 2015

A arte de conviver


Domingo foi Dia das Mães! Hora de presentear, hora de celebrar, hora de acarinhar. E, sem dúvida nenhuma, hora de reunir toda a família ao redor da mesa! Isso sim, nos dias de hoje, um luxo, um grande e raro luxo...

Sim, porque sentar à mesa com a família tem o tempero da afetividade, do privado, do acolhedor e... do desconcertante ao mesmo tempo. Claro, não estou falando aqui de famílias perfeitas, sem diferenças, sem discussões, sem contradições, até porque isso não existe e é aí que reside a graça da vida.



Outro dia li um texto que trazia uma constatação interessante - "hoje em dia em que podemos bloquear, nas redes sociais, publicações de pessoas com as quais não concordamos, os parentes acabam sendo a única esfera na qual primamos conviver com a diferença."

E quão importante isso é para o crescimento do ser humano e para o próprio reconhecimento do que é vida e toda a sua beleza.

Refeições em família tem esse apelo ao contraditório do amor e do ódio, do engraçado e do que fere, do que encanta e do que entedia, do que emociona e do que nos dá vontade de sumir. E é nesse turbilhão que aprendemos sobretudo a arte de CONVIVER.



É a arte de amar mesmo querendo fazer diferente, de respeitar mesmo sem concordar, de se ajudar mesmo sem entender os porquês. Olho no olho, coração no coração.

Junte-se à mesa e conviva! Uma atitude pra lá de caprichosa.



Beijos,
Caprichosas


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